Exposição Cartografia militar de Abrantes: séculos XVIII a XX, de José Vieira

José Manuel d’Oliveira Vieira – Sargento Mor de Infantaria – nasceu a 1 de outubro de 1947 em Abrantes. Filho de José António Vieira e Arcângela Ilda de Oliveira, ingressou como voluntário no Batalhão de Caçadores N.º 8 em Elvas. Depois de ter passado por diversas unidades do país radicou-se em Abrantes onde fez a sua vida militar no Regimento de Infantaria N.º 2. Mobilizado para Angola permaneceu naquela província ultramarina no norte de Angola (Mucaba) de 1967 a 1969. Em 1973 foi mobilizado para Moçambique, tendo regressado a Portugal após o 25 de abril de 1974. Promovido ao último posto da classe passou à situação de reserva em 01 de maio de 2000 e reforma a 1 de junho de 2008.

Durante a sua permanência no Exército foi distinguido com os mais variados louvores. É condecorado com a Medalha de Ouro de Serviços distintos - por atribuição ao R.I. 2, Medalha de Mérito Militar de 4ª Classe, Medalhas de Comportamento Exemplar - Cobre, Prata e Ouro, Medalha D. Afonso Henriques e Medalhas Comemorativas das Campanhas de Angola e Moçambique. Prestou serviço na Reserva Ativa no Núcleo da Liga dos Combatentes de Abrantes de 1-1-2003 a 31-12-2004, esteve na Comissão Administrativa desde 20-9-2004 a 24-1-2005 e foi membro diretivo de 25-1-2005 a 5-8-2005. Desde a sua passagem à reserva começou a interessar-se por tudo o que estava relacionado com “Abrantes” e a “História Militar de Abrantes”. Publicou no já extinto “Jornal de Alferrarede” e no seu Blog “COISASD’ABRANTES”: História da Sub-Agência da Liga dos Combatenes da Grande Guerra de Abrantes; Dr. Sousa Martins – Combatente, Médico, Desportista “Antigo Grupo Pátria”; Os “Cacos” deram origem ao Museu D. Lopo de Almeida; Século XVIII/XIX – Unidade e Pontes Militares; Relógio de Sol – vertical; Cisternas de Abrantes I e II; A “data 29-4-1940” na cabeça do Monumento aos Mortos da Grande Guerra; Fontes e Lavadouros de Abrantes; Moagem Afonso XIII – Companhia de Moagem de Abrantes; Coretos do Concelho de Abrantes (a ópera dos pobres); Crisântemos e Placas Ajardinadas; Orgãos de Tubos em Abrantes; Abrantes inaugura a sua Praça de Touros (8-7-1900); Uma Vitrina para o Maestro Henrique Santos Silva e Espólio do Maestro entregue à Biblioteca António Botto; Foral da Ribeira Grande (Açores) dado em Abrantes; O 25 de novembro de 1975 – um dos muitos casos passado em Abrantes; Ermida de S. João dos Bem Casados (por José Vieira, Dr Candeias, João Luis e Manuel Martinho); Locais onde teve assento o Convento de Santo António dos Piedosos; Reduto Militar que foi Ermida Senhora dos Remédios (trabalho que mereceu os agradecimentos de Ana Santiago Faria para a contribuição do estudo e publicação do livro “Ex-Votos de Marialva”; Diário de Um Combatente, trabalho que mereceu os agradecimentos de Ricardo Marques, pela cedência de documentos destinados ao livro - “Os Fantasmas do Rovuma”; Retrato de D. João I (cabeça de pedra na imagem de S. João Baptista na Igreja de S. João em Abrantes); Um achado arqueológico “Os Passos da Paixão de Cristo”; Festa da Água (1891); Inicio e fim do Convento de Nossa Senhora da Graça – As Cartas; O Telégrafo de Ciera – na Torre do Castelo de Abrantes; Celestino Paes Ramos – Insigne filho de Abrantes no 1º Raid Aéreo às Colónias Portuguesas (1928); Martins Júnior – O republicano que pretendeu sanear e moralizar a Primeira República (1910/1926); A Sericicultura em Abrantes (1771); Abrantes No Centro da Navegabilidade do Rio Tejo; Correio do Reino – Posta de Abrantes (1808/1817); Abrantes Na Pista da Comunidade Judaica (1383/1493); Cronologia das Cheias do Rio Tejo (1550/2010); Pelourinho de Abrantes (1623/1858), que muitos teimam não ter existido; A Solidariedade Republicana - Martins Júnior e Figuras Esquecidas dos Republicanismo Abrantino – Fernando José Pequeno/Manuel Fernandes Pequeno; José da Silva Paes – Engenheiro Militar em Abrantes (1703); Local onde foi o Centro Republicano de Abrantes etc. etc….

Na pesquisa de elementos para a “História Militar de Abrantes”, foi o acervo (Cartas e Plantas Militares, DIE - Espólio da Engenharia Militar Portuguesa - Séc. XVIII – formato digital), do “Gabinete de Estudos e Engenharia Militar (GEAEM), peça fundamental para conhecimento do trabalho realizado pelo “Real Corpo de Engenheiros” na construção/consolidação de fortalezas e pontes na Praça de Guerra de Abrantes, antes, durante e depois das “Invasões Francesas”.

Datas
2019-08-09 00:00 - 2019-09-20 00:00
Local
Biblioteca Municipal António Botto - Antigo Convento de São Domingos ou Biblioteca Municipal António Botto
Abrantes, Portugal
 

Todas as datas

  • De 2019-08-09 00:00 a 2019-09-20 00:00
 

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