• Miradouro

    Aldeia do Mato
    Vista do Miradouro

  • igreja Matriz de São Silvestre

    Souto
    igreja Matriz de São Silvestre

  • Cruzeiro do miradouro de Aldeia do Mato

    Aldeia do Mato
    Cruzeiro do miradouro

  • Coreto do Souto

    Souto
    Largo do Coreto

  • Igreja Matriz da Aldeia do Mato

    Aldeia do Mato
    Igreja Matriz

  • Capela de Santo António do Souto

    Souto
    Capela de Santo António

  • Albufeira do Castelo do Bode

    Aldeia do Mato
    Albufeira do Castelo do Bode

  • Capela de Nossa Senhora do Tojo

    Souto
    Capela de Nossa Senhora do Tojo

  • Praia Fluvial de Aldeia do Mato

    Aldeia do Mato
    Praia Fluvial

  • Albufeira do Castelo do Bode

    Souto
    Albufeira do Castelo do Bode

 

freguesia de aldeia do mato e souto

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Aldeia do Mato e Souto


Resulta da agregação das freguesias de Aldeia do Mato e Souto, no âmbito da reforma administrativa de 2013. Tem 44,68 km2 de área e 859 habitantes (2011). O nome Souto terá tido origem na existência de muitos castanheiros na localidade. O território está ocupado desde as épocas ancestrais, mais concretamente do Calcolítico.

 

A freguesia teve uma reconhecida importância militar adquirida inicialmente por influência do General Conde de Lippe (1724-1777), que estabeleceu no Souto uma linha de resistência ao invasor castelhano, uma das mais poderosas. No ano de 1938 submeteu-se ao concurso nacional para a escolha da “Aldeia mais portuguesa de Portugal”. Uma das práticas mais tradicionais no Souto é a tecelagem. Em Abrantes era comum as mulheres tecerem em contexto doméstico, mas no Souto, com a tecelagem, muitas mulheres encontraram um meio de contribuírem para o rendimento familiar.

 
O castanheiro era dominante no Souto, apesar de ser atualmente uma espécie rara. Foi uma forma de sustento das povoações na Península Ibérica até surgir a batata, na segunda metade do século XVI, com os Descobrimentos. Com introdução deste tubérculo (proveniente da América do Sul) na dieta portuguesa os hábitos alimentares sofrem uma alteração. Existiam duas espécies de exploração: as culturas de souto bravo (ou castinçal), onde as árvores cresciam bastas, uma vez que a finalidade era produzirem madeira de alta qualidade, e as culturas de souto manso (ou castanhal), mais espaçadas para facilitar a apanha do fruto e para otimizar a frutificação. Os castanheiros são, agora, raros na freguesia.

 

Do património religioso do Souto destaca-se a Igreja Matriz de São Silvestre (prevê-se que tenha sido construída no século XVIII), a Capela de Santo António, a Ermida da Senhora do Tojo e um Nicho devotado à Senhora dos Caminhos. Conhecida pela sua praia fluvial, inserida na Albufeira de Castelo do Bode, a Aldeia do Mato adquiriu este nome em virtude da vegetação autóctone que entretanto foi alterada mercê das políticas de reflorestação. A praia fluvial da Aldeia do Mato é um local de eleição para muitos veraneantes, proporcionando condições para a prática de desportos náuticos, como a canoagem, vela, windsurf e kayak. Dispõe de piscinas flutuantes, cais de acostagem, balneários, bar, e aluguer de equipamentos para a prática de atividades aquáticas. Para quem pretende pernoitar existem bungalows no local.

 
Fazem parte da Aldeia do Mato os lugares de Bairros, Carreira do Mato, Cabeça Gorda, Medroa, Pucariça, Vale de Chões, Vale Manso e Casinha. A freguesia tem um rico património religioso onde se inclui a Igreja Matriz de Santa Maria Madalena, na Aldeia do Mato, a Igreja do Sagrado Coração de Maria, na Carreira do Mato e a Capela de Nossa Senhora Rainha do Mundo, na Pucariça. Há, ainda, pequenos  monumentos de fé espalhados pelo espaço rural, é o caso de cruzeiros e nichos. O cruzeiro da Aldeia do Mato, apesar de ter sido construído recentemente, lembra a presença de um outro que existiu ali em tempos. Este ato de fé reflete um hábito antigo: o de sacralizar um espaço que está povoado. Os cruzeiros serviam, também, para assinalar itinerários religiosos de procissões ou funerais.

 

O Cruzeiro da Carreira do Mato é disso exemplo. Neste caso concreto este monumento de fé assinala o caminho para o cemitério. No que se refere aos nichos, podemos encontrar um exemplo deste tipo de manifestações de religiosidade popular no lugar da Cabeça Gorda, logo à entrada da localidade. O nicho foi construído por um habitante da aldeia como forma de agradecimento a Nossa Senhora, depois de sobreviver a um afogamento no rio Zêzere. Uma última sugestão: Se está na zona ou planeia visitar a freguesia no final de julho, saiba que, todos os anos, o último fim-de-semana deste mês está reservado para as Festas em Hora de Santa Maria Madalena. A não perder.


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